Minha economia, como organizar e sair do vermelho
Como organizar o orçamento doméstico em quatro passos
Como estão as contas da casa?
A família consegue poupar ou todo mês entra no cheque especial?
Para arrumar as contas da casa e começar a poupar para realizar os objetivos de vida, é preciso fazer o orçamento doméstico.
Aaconselha a família a se reunir e seguir esses quatro passos:
1) Fazer um diagnóstico financeiro...
Todos os gastos devem ser anotados minuciosamente para que a família possa saber quanto entra de renda e para onde está indo dinheiro.
Sugere-se que durante um mês toda e qualquer despesa deva ser anotada minuciosamente para fazer esse diagnóstico real. Você pode escolher a melhor maneira de fazer o acompanhamento de seus gastos: uma planilha, um caderno ou aplicativos no celular.
2) Reduzir os gastos desnecessários...
Logo após a análise do orçamento doméstico quase sempre a família percebe que é possível reduzir de 20% a 30% dos gastos.
Trocar de plano de celular ou de pacote de TV a cabo são alguns dos exemplos. Num primeiro momento, o cafezinho de todo dia ou a pizza da semana podem parecer inofensivos, mas são nos pequenos gastos que cometemos que estão os excessos: o banho demorado, a luz do abajur, a taxa de conveniência na hora de adquirir ingresso pelo telefone...
"Você precisa mesmo disso para viver, todos os dias? Com o tempo a pessoa percebe que são esses pequenos hábitos que podem estar obstruindo a busca por dinheiro."
3) Fazer um projeto de vida de curto, médio e longo prazos...
Trocar de carro, fazer uma viagem, comprar a casa própria, planejar a aposentadoria.
Faça as contas de quanto vai custar cada um desses projetos e quanto tempo irá demorar para realizar cada um deles.
Assim que realizar um destes sonhos, deve-se substituí-lo por outro objetivo. E, muito importante, não use todo o dinheiro poupado para satisfazer desejos imediatos, que impedem a realização dos objetivos maiores.
4) Poupar para realizar os sonhos...
A decisão de onde aplicar o dinheiro vai depender do prazo de cada objetivo:
- Objetivos de curto prazo (até 1 ano): dinheiro deve ficar numa aplicação fácil de retirar, tal como o título do Tesouro Direto indexado à Selic;
- Objetivos de médio prazo (1 a 10 anos): dinheiro pode ser aplicado também no Tesouro Direto, CDBs, fundos de investimento;
- Objetivos de longo prazo (acima de 10 anos): valores podem ser aplicados em títulos indexados à inflação do Tesouro Direto ou ainda numa previdência privada.